domingo, 24 de novembro de 2013


Maturidade

Tô eu cá, da maturidade me sentindo dona
Dela tirando proveitos confortáveis

Da tristeza nem importância dou mais, nem em um mais, nem em mais um dos meus dias
Importância mesmo – no clichê do agora

Na maturidade aprendi que nem tudo é clichê, nem o do mesmo clichê que sempre foi
Se da maturidade dos 33 sou ainda mais eu, e da dos tantos 3 mais 3 mais3 mais 3,

Serei amante de todas as conjugações,
É que se ainda n sou,  ainda não os sou porque penso que vivi e não vivi

Aceitar o não vivi é que ainda me resta
Maturidade dos 33 me levará pros afogados dos 3 mais 3 que dão em vida muito do que eu sei e do que eu serei.

                                                                Lai Câmara

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Falsa oração

Perdoa senhor a minha escrita vaidosa,
Dai-me de volta,
Pra grata ser a tu e a mim.

De nada me importará,
É na felicidade de mim...

Perdoa [S]enhor a pouca crença e a falta de respeito,
Admito egoísmo e disperso minha vaidade
Oro a ti, com a diferencial crença,
A do egoísmo [S]enhor.

Perdoa e traz – a Lai que gosta de ser Lai,
Que tira proveito do todo e do resto do todo.

                                                               Lai Câmara

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Cutuca saudade
Das asas de leveza
Dos espinhos gostosos

Das brincadeiras reptadas

 
Medo, mando(ava) logo de princípio
Que me domine

Entro(ava) na roda de umbigada

Não, mais nada...

 
Mundo esperto, mais que o meu,
                               podia tudo, eu sabia

mas só algum desconhecido,
pra minha psicologia perder-se nas mãos, no umbigo, no “(ini)amigo”,

da solidão sem asas, com marcas,
na impressão de um porvir novo(íssimo).

 

                                               Lai Câmara  

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Confusão

Numa mente abitolada, nem os conceitos mais aplaudidos servem como momento de pausa para uma simples aceitação/visão... numa mente abitolada cabem tantas fixações, porque são tomadas todas as entranhas (“câncer”). E eu que esqueço de tanta coisa e sou a doidinha da galera que me ama, RS, adoro esquecer, minha entranhas estão sempre, ou empueiradas para uma nova revisão, ou ainda inutilizadas para uma nova “loucura” de mobilares.