sábado, 20 de agosto de 2011

Espremendo

O tempo da poesia chegou novamente
Quem disse que sou poeta?!
Sou não Machado! Calma!
Sou quem bebe, desajustada, a taça à mão,
sou quem cheira, entediada, sempre, nada, estou entediada,
sou teu pedido, sou teu esterco,
teu, sou eu, imprecisa e potencialmente desmedida,
espremida, com poros de fuga facilitando a minha vida!
Perdão Machado, se te fiz envergonhado, juro que tentarei.
Por hoje, me deixa evidenciar o que tu rejeitas?



Laís Câmara

Um comentário:

  1. Poeta? Talvez sim. Por que não? Mas, com certeza, uma piadista que alegra os meus momentos ao seu lado!
    Taça na mão, uma distração em comemoração aos bons momentos da vida. Oportunidades de brinde e agradecimento.
    Entediada nem sempre, apenas nos momentos de solidão que, se depender de mim e dos que ama, serão sempre poucos, quase nada!
    Desajustada, desmedida, imprecisa... esterco, só se olhando pelo lado dele representar TRANSFORMAÇÃO... pega-se os erros, reelabora-os e os transmuta em aprendizado, aprimoramento pra trilhar assim, cada vez melhor!
    Pedido?
    Meu. Posso? Te ter sempre ao meu lado, mesmo que distante, mas de corações colados lado a lado com a certeza que, mesmo que longe por muitos anos (o que não desejo nunca!), num momento de muita tristeza ou de muita felicidade poderei correr e encontrar o seu colo de amiga e de irmã!!!!!!
    TE AMO INCONDICIONALMENTE!!!!!

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