Nem máquina, nem caneta
Solidão e memória me bastam
Onde usufruo de gostos
E desabrocho em desejos
Pois é na solidão que nasce
Eu Deus e Eu Eu
E na memória, trajetória vivente
Eu sou completo, quero ver minha transparência,
Intacta e aberta.
Espia os escuros e os leva ao Sol,
Voltamo-nos ao útero
Paraíso
Tácito amigo inter-intro-explodido.
Laís Câmara
Laís Câmara
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