sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Flor

para Maria
Basta um chato de sapatos ou canelas enfiadas em dedos
E dos cheiros, minto gostar de todos,
O dia nunca esta feio, o corpo sempre esta disposto,
Entupiram os esgotos, o nariz, os ouvidos,
Como tiro os tijolos?

Flor cheirada, espirro adiado,
Normais, são todos cegos,
Alto, mas eu alcanço,
Caio, mas me levanto.

Vesti os meus velhos motivos,
Maria, que me lembro dia-a-dia,
me ensina a tranquilizar nos caminhos!

Tempo dos mais velhos, chega com maestria!

                                                                     Laís Câmara
              

3 comentários:

  1. Tua poesia naturalista és um gesto de coragem!

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  2. Talvez por buscar tanto, me encorage e nem veja....:)

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  3. É por isso que não sou normal, rsrs. Garota "tu é boa"! Ta na hora de pensar no livro... Bjs.

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