sábado, 22 de outubro de 2011

Viver de Expediente

Descobri o segredo do teu engodo, és malandro de 360º 
De altitudes niveladas ao Pico da Bandeira 
E o que hasteia? Ambições... 
Pé furado que deixa rastro e desafeição 
É assim, o sangue do malandro 
Deformando a verdade 
Exaltando “A” palavra, só tem “UMA” palavra 
Exaltando a exagerada bajulação astuciosa 

Eis o malandro de uma volta e meia! 
Com desfrute perneia sua calça branca 
Filho do induto, sono, afago, ardor do tapa, 
És a letra última do alfabeto da vida 
Malandro de pista 
Malandro que quase vê o seu deus 
Até a vista, agora onde mais se pisa é teu!

Descobri de onde vêm tuas “distrações”, 
E tua plena lascívia, 
Teus Santos e condimentos que se deitam, apurando... 
Ficando do que gastou ou usou 
Mulher pública! 
Inspiração primordial do amor?!
Amor!? 
Puberdades inauguram pro seu mais recente e criativo ataque!

Ès malandro não disfarce, és a vida! 
Mais que uma fina forma de firma 
Vindoura de veneráveis vítimas na volúpia vívida 
Ès malandro, mais ataque! És malandro na descida 
Estivestes sempre no estandarte 
Malandrei agora na despedida! 

                                                            Laís Câmara
                                                            Viriato Sampaio

Um comentário:

  1. Garota!!! Que poema interessante! És muito boa no que escreves... Pensas nisso com carinho. Bjs.

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